Seguidores

quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

NATAL DO CALOR

 


O PAPAI NOEL LADRÃO (Conto)

 23 de dezembro de 2013, noite fria e chuvosa nos arredores de Goiânia, GO, e o José o “catador” de papéis, empurrava tristemente seu carrinho pelas ruas, cansado e desanimado, pois naquele dia não conseguira juntar muitos papelões e caixas vazias como de costume. Além disso, estava chovendo muito e alguns papeis que os comerciantes haviam jogado fora se estragaram, ou foram carregados pelas enxurradas. Pelas águas da chuva. Choveu muito naquele meês de dezembro.

 Normalmente ele pegava muitos destes papéis e caixas pelas ruas, e era com a venda destes, num depósito perto de sua casa, que comprava o “pão de cada dia”. Era esse o seu trabalho e com o qual sustentava a mulher e três filhos. Naquela noitinha, antevéspera do Natal, ele já estava voltando para casa, quando mesmo molhado, resolveu entrar num boteco e pedir uma pinga (cachaça), pois como ele mesmo dizia “ninguém é de ferro “. Tomou o copo de uma “golada” só, e procurou voltar ao carrinho e retomar o caminho de casa. Nas ruas muitas luzes de Natal já enfeitavam as casas, os comércios e os postes das ruas. O Clima era realmente de Natal.

 De repente ele parou em frente a um Supermercado, destes maiores que, praticamente, são detentores do comércio do bairro. Parou e ficou vendo toda aquela fartura, de tanta coisa gostosa à venda.Pessoas entrando e saindo. Gente trazendo compras, colocando nos porta-malas dos carros. Outras pessoas contentes, empurrando carrinhos de supermercado cheios. Meninos com brinquedos.

Estas coisas, que só lhe faziam sofrer ainda mais, tal a sua pobreza e sua dificuldade financeira. Em outras palavras: tudo isto que via, só servia para comprovar quanto ele era pobre mesmo! E naquele dia específico, ele só tinha no bolso uns trocados, que lhe permitiria comprar o café e o leite, que a Maria, sua cara-metade, lhe pedira, logo cedo quando saiu de casa. 

E ele ali parado, tristonho, cabisbaixo, olhando tantos carros nas ruas, e já meio “grogue” por causa da pinga que tomara, sentou-se na calçada daquele comércio grande e passou a observar as notícias, do jornal da TV, que tinha na entrada do comércio. aquele Jornal que passa todos os dias lá pelas 19:20 Horas.

 Ali, vendo a TV da porta do Supermercado, ele fazia um comparativo com tanta coisa bonita que era anunciada nos intervalos, e as notícias das falcatruas que os políticos vêm fazendo em nosso País. A roubalheira é antiga por aqui. Mas, o José, catador de papéis, pobre que nem Jó, nada podia fazer. Afinal ele era um homem miserável, quase um pedinte, numa “selva de pedra” que é a Cidade Grande, onde a sociedade cobra muito de tudo e de todos e nada dá em troca. A Cidade Grande, circunstanciada e amorfa,não sabe as dores de seus habitantes, onde a vida é só de dificuldades. E ele ali, sentado, pensativo e tentando imaginar como iria fazer para comprar os presentes que  seus “meninos” lhe haviam pedido. 

Os filhos dele, todos menores, apesar de toda a pobreza e dificuldade em que viviam, ficavam contentes quando o José, o Catador de papel, chegava em casa. Mesmo nos dias em que ele chegava triste cansado e sem trazer nada para eles. E adentrava aquele barraco de tábuas e lona, que ele mesmo havia construído, num lote ganhado de uma “boa alma”, há muito tempo, nas cercanias da cidade. 

Contudo, naquela noitinha do dia 23 de dezembro, por causa dos “gorós” que tomara e da chuva que caía, José demorou chegar em casa. Ainda levou umas broncas da mulher (Maria), que lhe cobrou o café e o açúcar que ele esqueceu de comprar. Deve ter sido por causa da cachaça que tomou. Sempre acontecia assim. Era beber e ele esquecia alguma coisa que ele tinha de fazer. 

 Mal chegou em casa e sem dar ouvido às reclamações da mulher, José caiu duro de sono num colchão velho que encontrou logo na entrada da sala. Não deu muita importância à falação da mulher, por ele ter esquecido de comprar o café e o açúcar. Por ele ter chegado com “cheiro” de cachaça...por ele ser pobre daquele jeito. 

Não era a primeira vez que tinha acontecido isso. E ele dormiu. Dormiu até as dez horas da manhã do dia 24 de dezembro. Afinal era véspera de Natal e ele não iria trabalhar mesmo. Nesta ressaca pre-Natalina, ele acordou e deparou-se com a realidade nua e crua de sua vida malvada: O Natal chegara e ele nada tinha em casa. Pouca comida, sem dinheiro e os filhos à espera de presentes do “Papai Noel “.

 Uma bola e uma chuteira para o mais novo o Tiago; uma bicicleta para o menino do meio, o João Paulo, e roupas novas para a menina chamada Betânia, que estava prestes a completar 12 anos de idade. As meninas, nesta idade não querem mais saber de bonecas. E a Maria que já se acostumara às dificuldades,ne3m pediu nada. 

Mas neste dia queria comer pelo menos um Panetone à tarde, e na noite de Natal um frango assado. Seria o mínimo para eles. Mas, o José, não tinha dinheiro para isto tudo. E ficou por ali, pelo terreiro, “matutando” como iria fazer. Passou toda a tarde desse dia 24 de dezembro pensando na vida, fumando um cigarro e ouvindo e vendo as notícias numa velha TV portátil, de 12 polegadas, que havia ganhado. 

Energia na sua casa não tinha, mas ele fizera uma “gambiarra” nos fios do vizinho e podia ficar no claro e ver a TV. Se fôssemos analisar esta história pela forma mais drástica, ela deveria se chamar “Desgraça pouca é bobagem !" Ou não? 

 -Porque certas pessoas passam por tantas privações? Enfim, em casa tinha só ovos, uma lata de óleo, umas sardinhas em lata, e uns pedaços de linguiça e um pouco de farinha de mandioca. O café e o açúcar o José esquecera de comprar.

-Seria este o seu Natal? 

 -E os presentes dos filhos?

 E a Árvore de Natal? 

-Como reverenciar o nome de Jesus, rezar e agradecer pela vida, numa situação destas? Jesus falava em humildade ou pobreza do espírito. Mas, decerto, não desejou a miséria para ninguém. Nenhum Cristão merece viver na miséria! Ou melhor dizendo: se não fôssemos tão egoístas, ninguém viveria na miséria. 

 Lá pelas 08:00 horas da noite, depois de toda aquela tarde marrenta, José resolveu sair de casa. Teve uma ideia. Iria arrumar uns brinquedos e umas coisas gostosas para seus filhos. E pensou alto: - “Hoje eu consigo isto de qualquer jeito! ” 

 Pôs um saco vazio nas costas (destes sacos de algodão que se vendem para limpar chão, depois de usados), e saiu solitário pela noite afora. Nada disse aos filhos ou a mulher. Ou melhor, disse apenas que ia “num lugar, buscar algumas coisas” ... Caminhou, caminhou e chegou num setor mais “chique” perto da vila onde morava. Seu plano era pedir mesmo. Chegar nas casas, bater palmas se apresentar e pedir. Obviamente pensava em contar com a boa vontade dos moradores. E pensou:

 -Quem iria lhe negar algumas coisas numa noite de Natal? Porém ele se deparou com uma realidade que é normal nos dias de hoje.

 As casas, quase todas,  têm muros altos, portões fechados, câmeras, cercas elétricas. Estas coisas para dar mais segurança, já que vivemos num mundo cheio de ladrões. Procurou muitas, e até achou algumas com portões mais acessíveis. Parou em frente de uma destas. Apertou campainha, bateu palmas. E nada. Havia movimentação e barulho nas casas, mas ninguém saía para lhe atender. Andou, vagou por mais de uma hora pela noite, olhando de casa em casa. Até quando chegou em uma casa onde o portão da garagem estava entreaberto. Ele entrou sorrateiramente e deu de cara com uma porta que adentrava à sala da casa. Mas não havia ninguém na sala. Todos estavam no fundo da casa comemorando, bebendo, falando alto, com músicas, gargalhadas etc.

 -Era noite de Natal, afinal de contas. Ele ainda bateu palmas, porém ninguém apareceu. Assim que entrou de verdade porta adentro, notou que no sofá da sala havia muitos brinquedos. Bolas, bonecas, roupas de crianças, caixas de bombons e até uma pequena bicicleta. Pronto! De uma vez só, encontrou praticamente, todos os brinquedos que teria de dar aos filhos. 

 -Seria milagre ou muita coincidência? E tinha também além disso tudo, uma roupa de Papai Noel (vermelha, logicamente) e até umas garrafas de vinhos dos bons. Era bom demais para ser verdade. E o José se pôs a encher o saco que tinha nas costas. Pegou tudo que pôde, e deixou por último a bicicletinha, que não cabia no saco, obviamente. Achou até um Peru empacotado sobre a mesa. Lembrando da Maria,sua companheira,pensou ele: - “É melhor que o frango que ela tanto queria” Ai sim o Natal estava completo.

 Esse seu devaneio durou mais uns 50 minutos. Até que o barulho de um carro na rua o acordou de seu rápido cochilo, e ele saiu dali, daquele lugar. E o vinho lhe deu coragem. Pensou em realizar o tal sonho rápido que tivera e se dispôs a adentrar uma outra casa. Desta vez pulou o muro, que não era tão alto. Só que desta vez “deu zebra”: O alarme da casa era um cachorrão pitt-bull que quase lhe arranca os fundilhos da calça. E ele praticamente voou por sobre o muro, com todas as coisas no saco que segurava em sua mão. A bicicletinha tinha deixado na calçada, num cantinho. Teve uns meninos desta casa que, com os latidos do cachorro correram para ver quem era, e ainda conseguiram ver o José pulando o muro, com sua roupa vermelha e o saco de “coisas” na mão. E ainda gritaram: -Olha gente!

 "É o Papai Noel". 

 Bem, claro que não era o Papai Noel deles. E, sim, o José, o pobre catador de papel velho, que  escapava daquela situação embaraçosa. E “se mandou” de vez, e foi no rumo de casa. Porém, o barulho do cachorro chamou a atenção do pessoal desta casa, que saiu correndo e o “cercou” mais na frente. E chamaram a Polícia. Esse pessoal que “pegou” o José no flagrante já tinha tido notícia deste Papai Noel ladrão, pois os donos da casa onde ele havia pegado as coisas, (bombons, as roupas, o vinho,o peru e a bicicleta) deram falta delas e já tinham ligado para Polícia. 

 Assim, a notícia se espalhou.  Coitado do José! 

Logo ele que estava a um passo de chegar em casa e dar os presentes para os filhos, e ainda mais paramentado, com a vestimenta oficial do Papai Noel. Agora iria terminar a noite num Distrito Policial. Como se diz comumente: Alegria de pobre, dura pouco! E assim o José, de um simples catador de papel sofredor, passaria agora a ser conhecido como o “Papai Noel Ladrão”, e que foi pego furtando exatamente numa noite de Natal. Parece cenas de um “Caso Especial” da TV. Mas, não era. E a notícia saiu na TV,naquela mesma noite. Era a realidade nua e crua. 

 Os PMs que atenderam a ocorrência puseram ele na viatura e ainda tiraram um sarro: -"E aí Papai Noel, vais dormir na cadeia?" 

 O que o José iria falar depois de tanta humilhação. O homem chorou copiosamente. De tristeza e vergonha,por tanta humilhação. Tudo que ele queria era uma Natal digno para ele e sua família. Era só isto que queria. 

Mas não deu sorte. Não deu certo. E o José, agora conhecido como o “Papai Noel ladrão", não foi dormir coisa nenhuma. Foi mesmo dar trabalho ao Dr. Alcides que estava uma arara de raiva por estar no plantão do Distrito Policial naquela noite de Natal. E mesmo vendo que o homem estava cheirando vinho e sonolento, o Delegado quis interrogar ele ali mesmo, assim que ele chegou. Era esse o seu trabalho, afinal.

 Já passava da meia noite, e agora o Delegado é que estava fazendo a contagem regressiva das horas até chegar em casa, na manhã do dia 25 de dezembro. Afinal de contas, com o bom salário que tinha, ia fazer um belo almoço ou churrasco com a família e alguns amigos da Polícia, em sua chácara, e beber à vontade. E depois iria dormir até no dia seguinte.

 E assim ele, o Delegado, conversou por mais de uma hora com o José, o catador de papéis, sofredor, sem sorte na vida. Começou perguntando como tudo acontecera. E o José detalhou, nesse tempo de interrogatório, toda sua trajetória de vida e este dia fatídico, e todas suas dificuldades etc. 

O Delegado o ouviu atentamente e deduziu que ele não era um delinquente contumaz, e sim uma vítima de uma circunstância, de sua miseria social. Mas, mesmo assim, o Delegado não podia liberá-lo sem uma fiança, pois, de qualquer forma o José havia se apropriado indevidamente de coisas alheias (art. 168 do Código Penal). 

Ou melhor dizendo: O José Tinha furtado e se apropriado de coisas em casa alheia. Embora entendesse que este era um delito ou crime de pequena monta. De pequeno potencial ofensivo, como dizem os juristas por ai (juízes, promotores e advogados).

 Portanto, o Delegado que iria sair do Plantão de manhã, deixou a recomendação para o Escrivão que iria trabalhar no dia 25 até à tarde, de que o José só sairia, só seria liberado, se pagasse uma fiança de um salário mínimo. E teria de entregar aos donos, na Delegacia, as coisas que havia pego. Menos o vinho, claro, pois ele havia bebido todo. E o José o “Papai Noel Ladrão” pôde, enfim, cochilar um sono até clarear o dia. 

E o escrivão, vendo aquela situação dele, e sabendo agora do nome e endereço de seus familiares, pediu a um Agente de Polícia Civil, que avisasse sua mulher, a Maria. Tinha que ser assim pessoalmente, pois nem celular o José ou ela tinham. Telefone fixo então nem pensar. E assim, lá pelas 9:00 da manhã do dia 25 de dezembro, seus familiares chegaram na Delegacia, onde o José estava detido. Vieram os seus filhos e sua esposa Maria. 

-Seria este era o Natal deles? 

 Foi então que a Maria, sabedora de que o José, seu marido, só sairia dali depois de pagar uma fiança de um salário mínimo, pediu um telefone celular emprestado e ligou para sua patroa chamada Adélia, para quem ela lavava e passava umas roupas, semanalmente. Esta senhora bondosa, que de vez em quando lhe dava uma cesta básica, veio ao socorro dela e pagou a tal fiança, libertando o José daquela situação embaraçosa. 

Eram umas onze horas da manhã do dia 25 de dezembro quando o José saiu dali, juntamente com seus filhos e sua cara-metade. Desta vez não foi para sua casa.Sua palhoça de lona e papelão que estava longe dali. Foram para a casa da D. Adélia, onde ele, seus filhos, e a Maria iriam ter um bom almoço de Natal, com a família desta senhora de bom coração.

 Já na bela casa da D. Adélia, puderam todos tomar banho, vestir roupas novas e comer à vontade. A senhora que era aposentada e tinha uma boa renda mensal, já tinha separado umas roupas para os “meninos” do José, para ele e para a Maria. E eles ganharam outras coisas. E outras roupas de adulto, que ela já tinha comprado e planejado levar para eles no dia de Natal. 

Assim, em sua própria casa, ela teve a oportunidade de fazer esta sua doação. Fazer o bem. Diz o ditado: "Faze o bem,que nesse instante,a Deus ficas semelhante" 

E  D. Adélia pôde saber toda a vida daquela família sofredora, que até então ela conhecia muito pouco. Passado o Natal, D. Adélia e um de seus filhos que era um alto funcionário público, deram um presente completo para toda a família do José: Um trabalho para o José numa Chácara.  E um outro filho da D. Adélia, que era advogado, se dispôs a fazer a defesa do José, que havia sido indiciado por furto simples,já que entregara os objetos roubados,fugindo da "aproriasção indébita". 

A D. Adélia contratou a Maria para trabalhar como diarista para ela. E depois,em janeiro de 2014, conseguiu, através de amigas, matricular todos os três filhos do José e da Maria, numa Escola Municipal bem perto de onde eles iriam morar agora. 

Pois eles nunca haviam estudado antes.

Depois o José derrubou o barraco de madeiras e papelões  e fazer um muro no lote, onde vivia antes, para depois, quando as coisas melhorassem, pudesse começar a construir sua casa de verdade. E assim, embora tivessem passado por todos os transtornos e humilhações da vida até aquela noite de Natal, agora o “Espírito de Natal” e a bondade destas pessoas, tinham mudado suas vidas. 

E desde então, nunca mais o José foi preso ou processado. E nem mais precisou de passar por tamanha privação e humilhação, como já estava até se acostumando a passar na Cidade Grande. 

Dez anos já se passaram desde então. 

José ainda é pobre, claro! Porém, feliz ao seu modo e dentro de suas possibilidades de vida. Os filhos estão crescendo.  E já são adolescentes e continuam estudando. 

-Estaria aqui a justificação da célebre frase de que "Deus escreve certo por linhas tortas "?

P.S.: E contando esta estória, lembrei de uma frase antiga, que meu pai sempre falava: “Há males que vem para o bem” 

É mais ou menos a mesma coisa que diz a frase cristã: “Após a tempestade, vem a bonança!

-------------------------------------

Original e atualização por ALG. 11/11/2023.

Conto original de Antonio Luiz Gomes,publicado no seu Livro " AS VÍTIMAS DA SOCIEDADE" (à venda no  Clube de Autores).

Contato: antonioluizgomes08@gmail.com 




domingo, 10 de dezembro de 2023

O MUNDO RUMO AO DESASTRE FINAL !

 Neste ano de 2023 tivemos a certeza de que algo de ruim está para acontecer com o futuro da humanidade. Nunca na história recente do mundo,(últimos 100 anos),teve tantas catátrofes ,destuição e mortes por guerra,balas perdidas ou crimes passionais. Este ano foi demais.
E para piorar,ainda tivemos a onda excessiva de calor no Brasil e em outros Países.

Foram muitas os acidentes naturais,com tragédias por enchentes em várias cidades do  Brasil e do mundo. Faltou água na Amazônia,teve seca no Sul do Brasil, que depois teve de viver com as enchentes destruidoras. Teve fogo nas matas, destruição do meio ambiente pelos criminosos garipeiros, vários terremotos,mortes por raios,balas perdidas e tudo mais. Sem falar na Criminalidade do Rio de Janeiro e Bahia,que aumentaram muito.

Para completar o ano, agora esperamos a qualquer hora, o grande buraco no solo,em Maceió, Alagoas, Brasil.Esse fenômeno não é da natureza,mas sim consequência da ganância e irresponsabilidade de uma Empresa, a Brasken,que,para quem não sabe,é uma subsidiária da Petrobrás.

Se fosse para enumerar tudo de ruim que está acontecendo ultimamente eu iria ocupar todo o espaço que tenho aqui para escrever  por mais um ano.Mas, podemos dizer que o Mundo está realmente caminhando rumo ao Desastre final.

Tivemos terremostos na Idonésia,no Marrocos, no Irã e Catáastrofes em Portuigal, Estados Unidos, México e adjacêcnias,com furacões destruidores por todos os lados. Fogo no Canadá e na Espanha.

Tivemos a continuação da Guerra da Ucrânia X Rússia,que começou em fevereiro de 2022. E apareceu ainda,para piorar tudo,esse conflito entre o Hamas e Israel. Muito sangrento aquilo lá. Os judeus sanguinários,com a desculpa de "defesa" do País, já mataram mais de dezessete mil palestinos.  Muitos são civis,mulehres e idosos que nada têm a ver com a Guerra. Entre estes mais de 5.000 Crianças palestinas . 
Por último agora, parece, que teremos um conflito na América do Sul,com essa tentativa do Maduro,Presidente da da Venezuela invadir a Guiana,(Antiga\ Guiana Inglesa)que faz fronteira com o Brasil.

Barcos afundando com migrantes da África querendo entrar na Europa. Vulcão Etna ressurigindo na Itália após milhares de anos inativo. E na Islândia, uma cidade inteira está sendo destruida por outro vulcão gigantesco por debaixo da terra. 

Pensávmos que o ano de 2023 seria melhor,depois de três anos de pandemia da Covid (2020,2021,2022).

-Que mais de pior vai acontecer ainda este ano? Como iremos ter um bom Natal depois de tudo isso?

Não sou pessimista. Não sou vidente. Mas este ano de 2023 é para ser esquecido. Se pudermos,claro. 

 Esperemos um ano melhor em 2024,senão a gente não aguenta.

E QUE DEUS TENHA PIEDADE DE TODOS NÓS.

_________

ALG    (atualizado em 10/12/2023).

CAUSAS DO AUMENTO DE FEMINICÍDIOS NO BRASIL ATUAL.

Nos últimos 20 anos têm aumentado muito os casos de feminicídios no Brasil. Tanto que houve uma alteração no Código Penal sobre esse tipo de...